sábado, 24 de novembro de 2012

Recriando pós almoço...

Depois de baixar a Dita em mim, faxinar a cozinha e querer sumir do apê pq serviço doméstico é estilo "todo castigo para corno é pouco", você acabou, começa de novo e não tem remuneração, quis fazer sobremesa - milagre, eu raramente quero me meter a reinventar doce. Isso depois de ouvir Nando Reis, Capital Inicial e Glaucia Cris e os Dandis.
Vim pesquisar na Internet. E a inspiração foi: http://chubbyvegan.net/receitas/pudim-mousse-de-chocolate/. Só para não perder o costume, não tenho todos os ingredientes em casa - e olha que caprichei nas últimas idas à zona cerealista e sacolão heim? Fui adaptar na cozinha... Fervi água, açúcar e adoçante para tentar completar as duas xícaras propostas no site. Bati no liquidificador: tofu (sei lá se era soft, mas a geladeira ajudou a mudar a consistência dele), um pouco mais que uma xícara de cacau em pó orgânico, dois fios de mel, uma colher de chá de canela, outra colher de chá de alecrim, uma colher de chá de manjericão, mais um fio de leite de coco.
É uó tirar isso do liquidificador depois. Será que em processador de alimentos é melhor? Ficou "diferentoso", digamos que ideal para paladares audaciosos! E vai durar horrores, pq não sou tão doceira... Ah não ser que algum leitor resolva vir experimentar hehe Bem, durante o processo ouvi The Cure. E agora, contando para vocês, Secos e Molhados. Que furdúncio musical heim?

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Como cozinheira, sou uma ótima escritora...

Pelo menos já publiquei um conto e um resumo de uma das minhas peças pela Editora Guemanisse. Quer conhecer uma autora semi inédita de sucesso? Pergunte-me como. Como desconfio que mulher é uma eterna insatisfeita, decidi reformular a linha editorial desse blog. Ao invés de continuar enfatizando o como, darei preferência ao porque - sempre costuma ser o aspecto mais interessante quando contamos uma história mesmo! Mas ainda assim vou procurar dar mais ou menos o caminho das pedras, só que já vou avisando que sou uma lástima com números, ou seja, sem um medidor preciso em casa, como posso determinar quantos mililitros ou gramas foram numa receita? Como sou brasileira e não desisto nunca... Continuo a pedalar! Continuo a pedalar!
Neste feriado fiz uma maratona cinéfila que  começou vendo Querido John. Eu sei, o longa não condiz com uma pessoa cabeçóide como eu, mas tinha acabado de acordar e só queria "desopilar o fígado", como diz minha mãe. Pergunta se consegui? No fim, já estava chorando com aquele amor Quadrilha "João amava Teresa que amava Raimundo..." do Drummond que tinha nesta história. Fora que quando tem guerra no meio eu inevitavelmente fico descompensada. Com uma manhã destas eu tinha que pegar leve no almoço, certo?
Minha ex chefe diz que ela vai entrando no clima antes de escrever: põe uma música, vai sentindo a ideia chegar, depois é que senta no computador. Ainda quero experimentar um processo em suaves prestações assim. Comigo os textos derramam, aos borbotões. Mas cozinhar não. Tento entrar no clima com antecedência. Só que ontem queria aproveitar a sessão popular do Gay Caneca e de casa para lá tenho que pegar um cipó, uma balsa e um bonde e adoro uma culinária semi artesenal, então, estou praticamente sempre atrasada. Mesmo assim, escolhi trilha sonora para começar a pesquisar a receita. Confesso que não ouvi muito, pois rapidamente me apaixonei pelo inspirador Receitas Éticas recém descoberto e fui me ligando nos sons provocados pela alquimia lá na cozinha. Acha que consigo seguir alguma coisa à risca? Nunca tem os mesmos ingredientes em casa e minha imaginação é um barril de pólvora.
Lembrei que tinha comprado paella vegetariana na zona cerealista. E lá fui eu para a panela. Sei que confundo internautas menos afeitos ao fogão como tia Rita fazia com novatos de colher, mas juro que fui metendo na panela meio a esmo: as 100 gramas da paella que comprei no Armazén Paulista e não sei o que contém (a embalagem deles é tão específica quanto minhas instruções), pitadas de gersal, curry, coentro, zathar, Sabor a Mi sem pimenta e farinha de espinafre, um fio meio generoso de leite de coco, duas colheres de sopa de palmito, uma colherzinha de chá de alcaparras, um fio mais receoso de maionese, meia dúzia de rodelas de beterraba, cenoura, abobrinha, beringela e tomate (de cada um). Coloquei ainda meio copo d´água por lembrar do meu professor de espanhol ter feito uma vez e era quase uma sopa com mais consistência, mas como não sou fã de "comida boiando", peguei leve nos líquidos. Botei azeite generosamente também. Cozinhei uns trinta minutos em fogo médio, mas meu forno não é medida: ele está desregulado - já levou o dobro de tempo das recomendações online para temperatura semelhante. Deve ser verdade que se conselho fosse bom, ninguém dava a troco de banana e sim negociava a peso de ouro na Bolsa de Valores, mas se você quiser comer gemendo ao invés de imaginar como seria se estivesse próximo da foto da receita original, eu não arredaria pé de perto da comida antes de ficar pronta. A culinária é uma arte mais exclusivista que namorado ciumento: meia dúzia de minutos na pia ao lado para fazer o suco de laranja com couve e adoçante e a coisa já pode desandar. Vai por mim, sou Phd nisso: sempre quero vir escrever uma coisinha, por uma musiquinha, contar no Fuçabook qual o cheiro que enche minha casa. Aí, só oferecendo favores sexuais para virem experimentar!
Fui menos dispersa desta vez. Só dividi atenção com o suquinho, o esquenta da couve, strogonoff vegerariano e arroz integral no microondas e pronto: eu era toda sentidos para a paella. Mamãe ficaria boquiaberta, papai e 75% dos ex perguntariam se "a churrascaria mais próxima está chegando". Mas meu estômago que come rezando natureba, "mandou bala" gemendo. TINHA GOSTO E ERA BOM! Após acender uma vela à Santa Glutona em agradecimento, fui processando as memórias e vim para cá contar com 24 horas de margem de segurança (não, não deu piriri). Gozado, a música para fazer é uma, mas para lembrar e contar, é outra. E esta sonzera anos 80 me lembra aborrescência, carro da tia que ainda me dava enjôo (só algumas montadoras detém esta exclusividade), ela me fazendo apaixonar também pela Madonna e, de quebra, matar preconceitos hereditários ainda no ninho, além de aprender inglês divertidamente.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Almoço pra lá de bom!

Já descobri a delícia de cozinhar para mim, mas vamos e venhamos, com companhia é muito melhor! 
Ontem minha amigarista (amiga e diarista) se empolgou aqui na cozinha comigo e deu no que deu!
Polenta assada, arroz integral, berinjela com azeitona, tomate comum e seco, vagem frita, beterraba e catalonia e strogonoff vegano (este levou leite de soja, de coco, Sabor a Mi, tomate, palmito, alcaparra, mostarda, louro, orégano, cominho, salsa, coentro, zathar, farinha de espinafre, um pouco de água, gersal e manjericão).
Mas ficou bom o dito cujo heim! Que emoção, comida minha com gosto meio termo: nem sabor canto de mesa e nem tinindo de apimentada (deve ser por ter dado a pimenta calabresa para o meu pai). E estão rendendo os pratos viu!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Três horas depois...almocei!

Bem, se você não é uma tia Rita na cozinha (que é o meu caso), não comece a fazer seu almoço na hora de comê-lo, pois vai virar um almojanta. E se ainda não é chef, siga a receita! Usar de inspiração pode render uns estragos bons para tirar sarro em mesa de bar.
A inspiração foi: http://vista-se.com.br/redesocial/berinjela-a-role-recheada-com-tofu/. Mas daí não resisto a inventar e já viu! Cortei as berinjelas, coloquei tomate cortado em cima com azeitona, quinua, manjericão, orégano, Sabor a Mi, descongelei o tofu e coloquei alcaparra, tomate seco, zathar, shoyo... o arroz é de anteontem, teve louro, manjericão... Já entendi a utilidade de fotografar o passo a passo, esquecemos os detalhes depois. Cortei cenoura, beterraba e catalonia, com coentro, curry, ervas finas. Bem o arroz está neutro, é o Sabor a Mi que o salva. A beterraba e o tofu ficaram bons (fico até mais felizinha do tofu ganhar gosto, pois acho difícil acertar a mão nele sem ser oriental). Bom já essa salada... De onde me veio a ideia de trazer a catalonia para casa? Até o pesto ela conseguiu estragar, que já tinha dado certo com agrião e rúcula. Acho que fiquei compadecida da solidão dela no sacolão.
Também estou achando que quem cozinha ganha mal, seja lá quanto. É trabalho artesanal como o que fiz nos enfeites das exposições da capacitação da Turma do Bem. Como dizia meu amigo "trabalho de presidiário". Hoje foi tarefa "todo castigo para corno é pouco"
É, vai entender, hoje a cozinha me aborreceu. E eu tinha meditado antes heim! Imagine se fosse direto para as panelas. Mas vamos levar em consideração que meu fogão está problemático, levando o dobro de tempo que a receita recomenda. Também é dificultoso pesquisar na Internet e a maioria das receitas faltarem ingredientes depois de caprichar na zona cerealista e sacolão.
Para mim é alquimia cozinhar. Às vezes a transformação não acontece! Para a gente mesmo é sinal de que a auto-estima está bem, obrigada. Mas para mais amigos, é divertido! Tem sempre um experiente que salva a pátria.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Veg sem tempo? Mexidão nele!

Soube no último bazar vegano que fui que não sou a única a recorrer aos mexidões na correria. Este último teve soja, beterraba, cenoura, tomate seco, azeitona, quinua, semente de girassol, amaranto, alecrim, zathar e ervas finas. Bem, esta parte do prato deu muito certo. Já o arroz integral tinha manjericão, salsa, cominho, louro, gersal e coentro - acredite se quiser, ficou com gosto de "Vento no Litoral", para eu matar as saudades do Renato Russo, de maneira enviesada. O que o salvou foi o Sabor a Mi sem pimenta aos 45 do segundo tempo - e olha que estou tentando tirar a cebola e o alho da dieta, pois já sou suficientemente "pilhada", mas não foi desta vez!
Bom o suco... Tem geléia de uva, farinha de espinafre, manjericão e Stévia. Sem comentários. A gente come por ter feito, pensando nos benefícios para a saúde, sabe? Coisa que não convencia lá na infância.
Nada como uma misturinha de bolo para salvar a pátria! Desta vez usei a integral de maçã e canela da Ana´tureza. Saiu bem melhor que o de cenoura que fiz da outra vez. Também é semi vegano: o preparo tem ovo, mas quando indicaram por leite e manteiga, usei o azeite e leite de soja e deu muito certo. Ele só se recusou a sair da forma arredondada, mas também, quem mandou eu esquecer de polvilhar com farinha antes de por a gororoba para assar?
Cafezinho da tarde natureba: este bolo integral despedaçando por ainda estar quente e suco verde - uma nutri falou no bazar vegano de São Caetano que nós que tiramos a carne temos que tomar! Laranja, couve manteiga (não vá fazer como esta atrapalhada aqui que na primeira vez quis fazer com couve flor e não conseguia coar nem a pau), stévia e um pouquinho de leite de coco. Hhhhuuummm!
Bem este é o novo pesto da temporada: azeite, manjericão e... Catalonia. Devo confessar que não fui feliz. Tentei salvar com o Sabor a Mi (pensando bem, eles deviam patrocinar este blog), mas não teve muito jeito (imagine se tivesse, comi quatro pães com o molhinho). Quem sabe da próxima?

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

As últimas invenções de uma jornalista-atriz metida a mestre cuca

Sou otimista: levo em consideração o que decolou nos últimos tempos: como o creme de damasco (fica de molho na água na véspera), leite de soja que imita o creme de leite, cacau e stévia que levei no Veganic promovido pela Veddas no Parque do Ibirapuera semana passada. Bem, minha mãe aprovou. Eu deveria saber, ela é suspeita. Mas ao menos está lá fazendo a alegria de uma lactóloga anônima que não pode mais mais com derivados de leite... Fico em falta da imagem pelo prato estar lá na progenitora, mas é um creme marrom.
Nestes dias estava zerada de fruta e inventei de misturar beterraba, cenoura e o leite de soja que imita o creme de leite no café da manhã. São doces, então mandaram bem logo cedo.
E essa foi a última barbeiragem doméstica... Há tempos comi falafel num bazar vegano, me apaixonei, vi receitas na internet e cismei de fazer assado, mas encontrei orientação apropriada na web.
Esta é a culinária ideal.
E bem, esta é a culinária real.
O negócio é que tinha quantidades diferentes dos ingredientes e pensei que bastaria minha boa vontade pra criar semelhante iguaria... Pô eu queria chamar a família para comer natureba aqui em casa no meu aniversário. Mas dado o curto tempo de treinamento, talvez precise rever meus planos. Bem o arremedo de falafel assado está sendo salvo pelo queijo de macadâmia da VegVida.