quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Mirabolando invencionices

Farei igual o pessoal da culinária indiana, minha paixão: começarei pela sobremesa. O bolo de saquinho diet Vilma da zona cerealista foi customizado com cacau, canela, banana no lugar do ovo para dar liga sem judiar da bicharada e alecrim. Este foi unanimidade: minhas visitas repetiram, tem cheirinho que mexe com o estômago e o alecrim é anti angústia.
O arroz integral misturei com berinjela e brócolis (ficou verdinho), manjericão, coentro em grãos, açafrão, cominho e curry em pó, shoyo... Esse supercurti rs Para comer rezando.
Já a soja coloquei tomate, louro e gengibre em pó, ervas finas com limão, zathar, pimenta rosa, quinua e
gersal. Ficou na textura que gosto, nem mole demais e nem de menos, mas achei que a temperada pegou leve demais pro meu gosto.
Estes dias vieram amigas trabalhar e fiz pizza integral com brócolis, tomates comum e seco, pasta de berinjela e acabei pondo o queijo para a turma não vegana da reunião de trabalho. Não deu nem pro cheiro...
Fiz suco de goiaba para refrescar...
Estou louca pra fazer uma torta. Quem sabe agora que comprei uma nova frasqueira (já perdi duas). Paro de me render aos bobajitos na rua.
Passo dias almoçando os pratos mirabolados há dias. Não enjôo pois são tantos temperos que no fim das contas cada mordida é uma surpresa.
Fiz também suco verde com melão e couve, uma das combinações que mais gostei e a fruta é antidressiva. Bom pra lembrar da amiga que deu a dica e fazer as pazes com a fruta (não era muito fã, mas tenho gostado agora).

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Invencionices em meio ao caos criativo

"Mirabolei" um assadão vegetariano que ficou bem bom: tomate; brócolis; berinjela; abobrinha; tomate seco; tremoço (esse não deu certo, ficou duro e teve que ser expulso do prato na hora da degustação); macadâmia (sou fã dela); damasco; quinua (dizem que repõe o feijão, eu que não sou fã dele, como "feliz, feliz, alegre, alegre"); louro e gengibre em pós; shoyo; Sabor a Mi ervas e azeite que tem sal, água, alecrim (considerado antidepressivo), tomilho, cebola (precisava que ela me acelerasse pra criar pros projetos em que estou concorrendo) e urucum; cogumelo; manteiga guee; açafrão em pó; ervas finas e limão; pimenta rosa (uma das poucas coisas nesta cor que amodoro) e manjericão. Passou um tempão no forno, pois este continua desregulado. Tenho me
guiado pelo cheiro. Como capricho nos temperos e passo dias comendo o prato, cada garfada se mantém uma surpresa, o que contribui pra não enjoar.
Cozinhei grão de bico, que se propõe a substituir o feijão, já que este não gosto e fiz com pistache (também viro os olhinhos de felicidade com ele); zathar; coentro em grão; curry; cominho; salsa em pó e gersal. Comi gemendo e estes dias duas tias ligeiramente exigentes vieram aumentar meu guarda roupa, experimentaram e gostaram.
Também fiz o bolo Vilma de saquinho, de laranja e substituí o leite indicado na embalagem por água de coco (já vi colocarem água no lugar e dar certo, mas quis incrementar); no lugar dos ovos para dar liga usei meia banana e meti canela, uma paixão confessa. Com as duas visitas de ontem sobrou bem pouco pra contar história, o que fala por si...
O mesmo clima que gosto de criar para escrever, crio para cozinhar: escolho trilha sonora e da próxima vez até incenso acenderei. O Bidu fica em volta, todo companheirão. É artesanal, mas também meditativo pra caramba: assim como lavo a louça desejando limpar minha mente, peço que transformando os ingredientes num novo prato também me mude para melhor... É, esta semana o que arrisquei foi bem bolado. Quem sabe não é a temporada de arriscar o pão "mistério de Fátima" de acertar nas doses? Aguardem cenas dos próximos capítulos...